Os perigos da informação imediata e fragmentada e os seus reflexos na geração de pensamentos fundamentalistas.
Patrícia Lins e Silva nos provoca com um assunto que tem sido tema de muitos debates nos últimos tempos, especialmente em meio a uma crise que se revela tanto moral como sanitária em nosso país e no mundo. A facilidade e a rapidez com que temos acesso às informações, na internet. De onde elas vieram, como foram parar ali? E mais: para onde elas nos levam, se nos deixarmos levar por elas, indo de uma a outra, sem nos darmos tempo de analisar, ponderar, filtrar o que é realmente construtivo para a formação do nosso pensamento?
Mais uma vez, Patrícia nos leva a refletir sobre o papel da escola, especialmente nesse assunto. “A escola pode dedicar pelo menos um dia por semana às notícias da realidade para que os alunos analisem e discutam o mundo em que vivem.” Com esta proposta, ela adverte que mais do que ter acesso à informação, os alunos precisam aprender a discutir, aprofundar e discernir o que é mera superstição do que é cientificamente comprovado.
Assim, ela diz, eles vão aprender o que é polarização, vão praticar o diálogo, aprender genética, aprofundar conhecimento sobre temas como a matéria escura e outros temas que precisam de um maior aprofundamento para um verdadeiro entendimento de suas particularidades.
Com os próprios alunos trazendo os temas para o debate em sala de aula, tendo acesso à informação de qualidade, orientados por professores e direcionados para discussões produtivas e conversas construtivas e esclarecedoras. Assim, Patrícia Lins e Silva nos lembra que “Todos os fatos que acontecem na vida se referem a muitas áreas de conhecimento, portanto a realidade é o currículo mais interessante e motivador.”
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